Amanhecer - Parte 2: Robert Pattinson: ''o anonimato é um privilégio''
Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner despedem-se da saga que mudou suas vidas
Divulgação
Robert Pattinson
Em quatro anos, a vida de Kristen Stewart, 22 anos, Robert Pattinson, 26, e Taylor Lautner, 20, virou do avesso. Na época do lançamento de Crepúsculo, em 2008, ninguém sabia que isso aconteceria. Tratava-se apenas de um filme independente baseado no livro de Stephenie Meyer. Mas ele se tornou um dos maiores fenômenos da história do cinema, gerando quatro sequências - a última, Amanhecer - Parte 2, dirigida por Bill Condon, estreia nesta quinta-feira (15) - e alçando seus três protagonistas ao estrelato de uma forma poucas vezes vista. Bella, agora transformada em vampira, junta-se ao amado Edward (Pattinson) e ao lobisomem Jacob (Lautner) para defender a pequena Renesmee (Mackenzie Foy) dos poderosos Volturi. O final, claro, é feliz. Mais incerto é o futuro dos três astros, principalmente do casal Kristen Stewart e Robert Pattinson, que reatou o namoro depois da separação causada pelo flagrante de traição dela - Kristen foi fotografada aos beijos com o diretor Rupert Sanders. Nas entrevistas de que CONTIGO! participou, em Los Angeles, a atriz continuava com aquele seu jeito de garota real, meio esquisita. Robert, por sua vez, permanecia fazendo piada, rindo de tudo e bebendo Coca-Cola sem parar.
Robert Pattinson
Há lugares públicos que você não pode ir?
Sim, muitos. Não posso nem andar na rua. É uma coisa estranha. O anonimato é um privilégio. Você não se dá conta até perdê-lo. É muito valioso. É impossível entender.
Qual seu lugar favorito que você precisou desistir?
Eu costumava ir a uma lanchonete fast-food para ler. Não sei... Uma das minhas coisas favoritas nos Estados Unidos são as ruas de comércio, os estacionamentos. Eu não sei o porquê. É tão alienígena para mim! Eu me sentava no estacionamento da lanchonete e tentava escrever roteiros. Eu sinto falta de estacionamentos (risos).
O que faz em seu tempo livre?
(Risos) Deus, não sei. Eu tenho uma mania estranha. Eu odeio e amo o trabalho. Sempre estou desesperado por outro trabalho, mesmo que tenha outro trabalho ou até mesmo quando estou no meio de um trabalho. Mas posso passar dias procurando no site IMDB o que cada pessoa que admiro está fazendo. Aí ligo para meu agente e pergunto sobre os roteiros. Eu mando centenas de e-mails só tentando estar por dentro das coisas. Eu fico satisfeito de estar bem informado.
Então você nunca relaxa?
Acho que quando eu ficar mais velho vou ter pressão alta (risos). Gosto de tocar música. Mas nem sei se realmente me relaxa.
Você fica permanentemente em Los Angeles? Vai muito para a Inglaterra?
Eu não vou tanto. A Inglaterra mudou muito desde que eu saí de lá. E muitos dos meus amigos nem moram mais lá. Mas é estranho. Trabalhei por tanto tempo que, quando você fica parado, parece que está apenas esperando para ir para o próximo lugar. Não parece que é sua casa. Mas eu sinto falta de Los Angeles quando não estou aqui. Acho que aprendi a gostar.
Se você precisasse ganhar 25 quilos para um papel. Você faria? Conseguiria engordar?
Claro que consigo. Ia depender muito do papel. Mas a ideia me parece muito atraente. Eu não acho que esses papéis existam mais. Não acho que as pessoas querem ver. Todo mundo fala como Christian Bale ficou magro para fazer O Operário. Mas ninguém viu o filme! É uma performance absurda, todo mundo comenta, mas ninguém vê o filme. Todo mundo adora quando o ator fica forte, mas ninguém respeita isso. É maluco! O que o Chris Hemsworth fez para Thor é absurdo, a vida inteira do cara virou aquilo. E é o que o torna crível como Thor. Mas ninguém considera isso uma atuação respeitável.
Mas você parece ser bem esperto em suas decisões de carreira. Tem um plano definido?
Acho que é muita sorte. Água para Elefantes foi uma das únicas decisões em que pensei que era um bom passo na carreira. O resto foi que eu fiquei obcecado com um aspecto bem aleatório do personagem. Água para Elefantes parecia muito classudo, tinha umas 11 pessoas oscarizadas. Mas fora isso são coisas aleatórias que me atraem.
Há lugares públicos que você não pode ir?
Sim, muitos. Não posso nem andar na rua. É uma coisa estranha. O anonimato é um privilégio. Você não se dá conta até perdê-lo. É muito valioso. É impossível entender.
Qual seu lugar favorito que você precisou desistir?
Eu costumava ir a uma lanchonete fast-food para ler. Não sei... Uma das minhas coisas favoritas nos Estados Unidos são as ruas de comércio, os estacionamentos. Eu não sei o porquê. É tão alienígena para mim! Eu me sentava no estacionamento da lanchonete e tentava escrever roteiros. Eu sinto falta de estacionamentos (risos).
O que faz em seu tempo livre?
(Risos) Deus, não sei. Eu tenho uma mania estranha. Eu odeio e amo o trabalho. Sempre estou desesperado por outro trabalho, mesmo que tenha outro trabalho ou até mesmo quando estou no meio de um trabalho. Mas posso passar dias procurando no site IMDB o que cada pessoa que admiro está fazendo. Aí ligo para meu agente e pergunto sobre os roteiros. Eu mando centenas de e-mails só tentando estar por dentro das coisas. Eu fico satisfeito de estar bem informado.
Então você nunca relaxa?
Acho que quando eu ficar mais velho vou ter pressão alta (risos). Gosto de tocar música. Mas nem sei se realmente me relaxa.
Você fica permanentemente em Los Angeles? Vai muito para a Inglaterra?
Eu não vou tanto. A Inglaterra mudou muito desde que eu saí de lá. E muitos dos meus amigos nem moram mais lá. Mas é estranho. Trabalhei por tanto tempo que, quando você fica parado, parece que está apenas esperando para ir para o próximo lugar. Não parece que é sua casa. Mas eu sinto falta de Los Angeles quando não estou aqui. Acho que aprendi a gostar.
Se você precisasse ganhar 25 quilos para um papel. Você faria? Conseguiria engordar?
Claro que consigo. Ia depender muito do papel. Mas a ideia me parece muito atraente. Eu não acho que esses papéis existam mais. Não acho que as pessoas querem ver. Todo mundo fala como Christian Bale ficou magro para fazer O Operário. Mas ninguém viu o filme! É uma performance absurda, todo mundo comenta, mas ninguém vê o filme. Todo mundo adora quando o ator fica forte, mas ninguém respeita isso. É maluco! O que o Chris Hemsworth fez para Thor é absurdo, a vida inteira do cara virou aquilo. E é o que o torna crível como Thor. Mas ninguém considera isso uma atuação respeitável.
Mas você parece ser bem esperto em suas decisões de carreira. Tem um plano definido?
Acho que é muita sorte. Água para Elefantes foi uma das únicas decisões em que pensei que era um bom passo na carreira. O resto foi que eu fiquei obcecado com um aspecto bem aleatório do personagem. Água para Elefantes parecia muito classudo, tinha umas 11 pessoas oscarizadas. Mas fora isso são coisas aleatórias que me atraem.
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