Professores entram em greve; 450 mil ficam sem aula em MTPor: Midia News
Trabalhadores da rede estadual de ensino deram início, na última segunda-feira (22), a uma greve por tempo determinando, aderindo ao movimento nacional que prevê a paralisação das atividades entre os dias 23 e 25 de abril, convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
O movimento dos trabalhadores em Mato Grosso é ampliado, segundo o Sindicato do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), com duração de uma semana e previsão de encerramento no próximo dia 26.
Pelo menos, 450 mil alunos ficarão sem aulas nesse período.
Durante esta semana, os educadores da rede estadual aproveitam para cobrar das reivindicações locais da categoria.
Entre as solicitações estão a implementação do piso salarial nacional, garantia da hora-atividade aos contratados temporariamente, aplicação do percentual de 35% na área da Educação, chamamento imediato dos classificados no último concurso público e melhorias das estruturas físicas das escolas.
O presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, afirmou que os desvios de recursos da Educação para outras áreas e a desvalorização profissional de professores, técnicos e aposios administrativos prejudicam a qualidade do ensino ofertado em Mato Grosso.
“A Constituição Estadual prevê aplicação de 35%, mas o que vemos é a verba sendo destinada para outras áreas”, disse.
O presidente do Sintep/Subsede Cuiabá, João Custódio, afirmou ao MidiaNews que a rede municipal irá aderir à paralisação nacional na quinta-feira (25), mas as atividades serão retomadas normalmente na sexta-feira (26).
Segundo Custódio, a pauta municipal de reivindicações dos trabalhadores da rede de ensino público ainda será montada, uma vez que as negociações com a Prefeitura de Cuiabá ocorrem apenas no mês de julho.
Os servidores da rede estadual de ensino, porém, participam de uma Assembleia Geral que será realizada na sexta-feira (26), na Escola Estadual Presidente Médici, para deliberarem sobre a resposta do Governo do Estado à pauta de reivindicações e os resultados alcançados com a mobilização.
Custódio salientou que uma greve geral por tempo indeterminado não está totalmente descartada.
“Há possibilidade de greve geral, caso a proposta do governo não atenda à reivindicação dos professores ou se nenhuma proposta for apresentada. Tudo vai depender da vontade dos professores durante a assembleia”, afirmou
.
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